terça-feira, 15 de junho de 2010

A quebra da comodidade

A violência e a opressão mostradas no espetáculo Abajur Lilás, interpretado pelo Teatro Por Que Não?, causaram reações diversas no público. Repulsa, tensão, raiva. Ninguém parece ter saído incólume do Espaço Cultural Victorio Faccin no domingo 13 de junho. Uma quebra na sequência de peças apresentada pelo 3° FETISM até agora, com uma temática que expõe uma realidade marginal inquietante.

Um comentário:

  1. Desculpem-me por postar atrasado o meu comentário. Minha internet estava imprestável. Assistimos(eu e o Irineu) Abajur Lilás, espetáculo produzido pelo grupo Teatro Por Que Não. Creio que é um texto de Plínio Marcos, o mesmo autor de Navalha na Carne. O autor,operário, escrevia, encenava e dirigia teatro. Era da época da Ditadura Militar e por isso seus textos são fortes, metáforas para denunciar a repressão a tortura para fazer os agentes sociais, lutadores contra a ditadura, delatarem seus companheiros. Textos fortes, cenas literalmente interpretadas, palavrões populares. Muuuuuito bem interpretado pelo grupo. Provocou desconforto, pois que a realidade da desigualdade, da exploração e da violência DEVEM mesmo provocar desconforto. Nós fomos contemporâneos com os tempos da ditadura e a violência e exploração continuam aí. Chorei, me emocionei. Bom, muito bom! O grupo é corajoso e competente. Parabens!

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